Você já ouviu falar em raiva canina? Se trata de uma doença muito grave, que afeta o sistema nervoso central dos cães e pode os levar à morte. E o pior, essa doença pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa.
A doença tem como principal sintoma a salivação, que acaba se tornando tão densa que assume a forma de espuma.
CONTEÚDO
Mas, afinal, o que é a raiva canina?
A raiva é uma antropozoonose, o que significa uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa. É uma doença viral, que pode acometer qualquer animal mamífero e, infelizmente, tem uma incidência altíssima de morte, na verdade, segundo o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade é de 100%.
Um dos motivos das altas taxas de letalidade é o fato da doença se manifestar tarde demais, quando já não se tem muito a fazer.
Após ser transmitido, o vírus fica dormente por um determinado período, que pode variar de espécie para espécie, podendo levar de 15 dias a 2 meses, quando, finalmente, os sintomas da raiva canina começam a aparecer.
Transmissão e sintomas
Como foi dito, o tempo para o vírus, responsável pela raiva canina, se manifestar, pode variar muito, dependendo, considerando além da raça, o local no corpo onde a contaminação ocorreu.
Lembrando que a principal forma de transmissão da raiva canina é a mordida.
Após o vírus ser contraído, ele segue até o sistema nervoso central e, a partir disso, passa a atingir os demais órgãos.
Sintomas mais comuns observados em cães com raiva canina:
- salivação;
- agressividade;
- ansiedade;
- anorexia;
- apatia;
- aumento de temperatura;
- náusea;
- perda de consciência;
- excitação;
- delírios;
- espasmos;
- convulsões.
Após o cão apresentar os sintomas acima mencionados, então, começa a demonstrar falta de coordenação e, por fim, a paralisia. É quando a doença chega ao seu estágio final, sendo uma questão de dias até o cão entrar em estado de coma e ao óbito.
Mês do cachorro louco
Muita gente não sabe, mas é tão importante evitar essa doença, até porque, como dito acima, ela é uma antropozoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, que foi reservado um mês para a conscientização do problema.
O fato é que, em agosto, no Brasil, as condições climáticas favorecem a entrada das fêmeas no cio, promovendo um comportamento mais agressivo por parte dos machos, que chegam a brigar entre si para poderem acasalar.
Ou seja, um animal contaminado com raiva que entra em uma briga com outro cão, aumenta a chance da transmissão da doença, o que levou o governo a pensar em políticas públicas para tentar controlar o problema, com isso, promoveram campanhas especiais em agosto, que ficou conhecido como o mês do cachorro louco.
Fazem parte dessas campanhas a disponibilização de pontos gratuitos de vacinação antirrábica espalhados pela cidade.
Lembrando que a vacinação é a melhor e única maneira de combater a transmissão da doença e, assim, salvar a vida de seu cão, portanto deve ser feita anualmente em cães e gatos.
Raiva canina tem cura?
E que todo mundo costuma se perguntar, é se a raiva canina tem tratamento e cura. Como já foi dito, sua descoberta, geralmente, é muito tardia, geralmente, com um diagnóstico da doença só depois que o cachorro vem a óbito. Porém, infelizmente, mesmo que fosse detectada mais cedo, ainda não há um tratamento para a raiva canina.
Por isso, é tão importante a vacinação anual, que é a única forma eficaz para evitar a doença, e frear o avanço do vírus que causa a raiva canina que, vale lembrar, não afeta apenas nosso cão, podendo ser fatal, também, para os humanos.
Assim sendo, nunca é demais lembrar que se for mordido por qualquer animal, é fundamental lavar muito bem o local da lesão e procurar imediatamente um hospital, levando sua caderneta de vacinação.
E mais, não só a raiva canina pode ser transmitida pela saliva, outras doenças podem ser transmitidas dessa maneira, por isso, é fundamental seguir os procedimentos corretos.
E é isso, agora já sabe como é importante levar seu cão, periodicamente, ao veterinário, assim como, não deixar de vaciná-lo, pois ainda é a única forma de prevenir essa e outras doenças, e preservar a saúde de seu cão, e logo, a sua também.